Jean Piaget
A forma como os psicólogos contemporâneos compreendem as mudanças intelectuais aliado ao crescimento físico das crianças foi profundamente influenciado pelo psicólogo suíço Jean Piaget (1896 – 1890), reconhecido como um dos mais influentes do século (ATKINSON; ATKINSON; SMITH; BEM; NOLEN-HOEKSEMA, 2002). Os autores pontuam que, anteriormente ao pensamento piagetiano, entendia-se o desenvolvimento cognitivo das crianças através da perspectiva de maturação biológica, a qual enfatizava a “natureza” como um componente exclusivo, aliado à perspectiva da aprendizagem ambiental, que focava na experiência como um fator preponderante. Já Piaget perscrutou em seus estudos, a relação da interação entre as capacidades de maturação natural da criança e seu contato com o ambiente.
De acordo com Martins, André e Oliveira (2006), a visão construtivista-interacionista de Piaget concebe a inteligência como aquela que permite a existência de duas capacidades distintas e complementares: a organização e a função.
Os autores ressaltam que a primeira capacidade da inteligência engloba uma aptidão da organização do indivíduo, uma vez que, para realizar qualquer coisa, é preciso organizar as ações demandadas para tal. Quando a criança brinca, ela utiliza sua inteligência para organizar suas ações com os brinquedos, o que fazer com eles, para onde levá-los, etc. A segunda capacidade corresponde à aptidão adaptativa do indivíduo, já que desde o nascimento, inúmeras situações emergem, necessitando e demandando formas de lidar com. Um exemplo disso é o enfrentamento de um bebê, que já nasce num mundo falante, mas ainda não fala. Sua capacidade para lidar com tal situação dependerá dos estímulos oferecidos pelo ambiente, da capacidade biológica e genética/hereditária, da maturação neurofisiológica e das condições sociais do indivíduo, que irão poder lhe ofertar as condições adequadas para a sua adaptação no mundo e o desenvolvimento da fala, por exemplo.
Um outro conceito da teoria de Piaget é a equilibração majorante. Esta pode ser definida a partir de um conflito cognitivo que requer de um indivíduo que ele busque o reequilíbrio. Ao reequilibrar-se, o indivíduo cria esquemas: estruturas intelectuais que permitem que ele aprenda mais e se desenvolva mais (ATKINSON et al., 2002).
Os autores explicam que os esquemas são estruturas cognitivas que estão atreladas à uma classe de sequências de ações semelhantes, que compõem totalidades delimitadas mentalmente e que propicia ações encadeadas.
De acordo com Rizzi e Haydt (1994), o ciclo adaptativo de um indivíduo é construído por dois processos: a assimilação e a acomodação. O primeiro corresponde à aplicação de esquemas anteriores às novas situações, incorporando à tais esquemas os novos elementos. Este conceito refere-se à capacidade do indivíduo de incorporar objetos da cognição à sua estrutura cognitiva, ou seja, assimilar é absorver o objeto de conhecimento atrelando-o ao conhecimento prévio que o indivíduo tem. Já o processo de acomodação diz respeito à reestruturação e modificação de esquemas para propiciar condições de adquirir novos conhecimentos.
Atkinson et al. (2002) expõem os quatro estágios de desenvolvimento cognitivo estabelecidos por Piaget e suas características principais, analisados abaixo.
- Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos): diferencia a si mesmo dos objetos; reconhece o eu como agente de ação e começa a agir intencionalmente (puxa um fio para colocar um móbile em movimento ou balança um chocalho para fazer barulho);
- Estágio pré-operatório ou objetivo-simbólico (dos 2 aos 7 anos): aprende a usar a linguagem e a representar objetos por imagens e palavras; tem dificuldade para assumir o ponto de vista dos outros, pois o pensamento ainda é egocêntrico; classifica os objetos por uma única característica, por exemplo, quando agrupa juntos todos os blocos vermelhos, independentemente da forma, ou todos os blocos quadrados, independentemente da cor;
- Estágio operatório-concreto (dos 7 aos 11 anos): é capaz de pensar logicamente sobre objetos e eventos; compreende a conservação de número (geralmente aos seis anos), massa (aos sete anos) e peso (aos nove); classifica os objetos de acordo com diversas características e é capaz de ordená-los em uma única dimensão, como tamanho, por exemplo;
- Estágio operatório-formal (a partir dos 11 anos): é capaz de pensar logicamente sobre proposições abstratas e testar hipóteses de forma sistemática; desenvolve interesse por problemas hipotéticos, futuros e ideológicos.
Lev Semenovitch Vygotsky
Um outro teórico muito importante no campo da aprendizagem é Vygotsky. De acordo com Atkinson et al. (2002), Vygotsky preconizava que a aprendizagem era responsável pelo desenvolvimento, o que valoriza o papel e função do professor. Mas para que se possa acontecer a aprendizagem e o desenvolvimento existe o processo de internalização. Na interação com os outros, o indivíduo trilha o caminho para a construção do conhecimento sociocultural.
Bock, Furtado e Teixeira (2000) explica que para ocorrer a evolução no conhecimento, Vygotsky fundamentou o conceito de zona de desenvolvimento: trata-se de um olhar para a aprendizagem de forma prospectiva, futura. Há duas zonas de desenvolvimento no sujeito: uma real, englobando o que já foi internalizado e uma potencial, que corresponde ao que se pode aprender e desenvolver. É necessário uma mediação apropriada para que se possa alcançar a zona de desenvolvimento potencial, sendo que a distância entre uma zona e outra é denominada de zona de desenvolvimento proximal, pois está próximo a ocorrer, necessitando apenas de um processo interpessoal eficaz.
Martins (1997) ressalta que a psicologia sócio-histórica de Vygostsky traz uma concepção acerca de que o homem se constitui como ser humano a partir das relações que ele estabelece com os outros. O autor ainda explica que ao nascer, o indivíduo é socialmente dependente dos outros, o qual imerge um processo em que lhe é oferecido os dados sobre o mundo e as visões a respeito do mesmo, ao mesmo tempo em que é possível construir uma visão pessoal sobre este mesmo mundo. O ponto culminante na teoria de Vygotsky se dá na reflexão em relação ao processo de interação e, em específico, é importante e relevante principalmente aos educadores, que medeiam suas ações através de intervenções pedagógicas no ensino da construção do conhecimento.
(…) Quando nos referimos ao valor das interações em sala de aula, é importante pensarmos que este referencial não compactua com a idéia de classes socialmente homogêneas, onde uma determinada classe social organiza o sistema educacional de forma a reproduzir seu domínio social e sua visão de mundo. Também não aceitamos a idéia de sala de aula arrumada, onde todos devem ouvir uma só pessoa transmitindo informações que são acumuladas nos cadernos dos alunos de forma a reproduzir em determinado saber eleito como importante e fundamental para a vida de todos.
(…) Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção (MARTINS, 1997, p.111-122).
Melanie Klein
Segundo Noronha (2008), Melanie Klein sempre reconheceu ter se inspirado na obra freudiana para compor sua Psicanálise da criança. “Procurei resgatar, em parte, a grande dívida que tenha para com essa ciência” (KLEIN, 1932, p.10 apud NORONHA, 2008, p.44).
Freud já havia chocado a sociedade ao expor questões que envolviam a sexualidade da criança; Klein foi além, relatando a crueldade, o terror e a força dos ataques do pensamento infantil. Noronha (2008, p.55) explica que
Ao longo de todo seu trabalho, Freud deixou clara a importância de uma observação direta das perturbações neuróticas na criança, a qual possibilitaria trazer à consciência os impulsos sexuais e as formações construídas pelo desejo – tão difíceis de serem atingidas no adulto. Com isso, quase fica estabelecido que a criança teria uma “falha” em relação à técnica psicanalítica, enquanto portadora de um vocabulário pobre e associações insuficientes. Além disso, a criança só mantém frágeis relações com a realidade e, como não tem consciência de sua doença, não buscaria uma análise.
Freud (1909) já havia mostrado a importância da curiosidade sexual para o desenvolvimento do saber, e Klein aprofunda-se, constatando que a repressão dessa primeira forma da necessidade do saber pode levar a graves inibições intelectuais. E foi em 1926, em seu artigo Princípios psicológicos da análise infantil, que Klein sistematizou suas concepções sobre os brinquedos e o brincar como instrumentos de análise.
A autora ainda ressalta que os brinquedos para a criança, na visão de Klein, são o meio pelo qual ela se expressa simbolicamente, suas fantasias, desejos e experiências vividas. A ação é anterior à palavra ou pensamento, o que possibilita a sua expressividade através dos brinquedos e jogos.
Hinshelwood (1992 apud NORONHA, 2008) explica que deve-se interpretar uma brincadeira de criança da mesma forma que se interpreta um sonho, pois é pelas brincadeiras que elas dominam as experiências dolorosas impostas pela realidade e, consequentemente, as crianças atribuem um final feliz à elas.
De acordo com Noronha (2008), Klein buscou um método de análise e investigação do brincar infantil, pois percebeu que as crianças e os bebês possuem uma fantasia de criar um mundo dentro deles mesmos, absorvendo os elementos do mundo externo. Desta maneira, o mundo interno delas sofre projeções que fazem do mundo externo, seja os impulsos amorosos quanto aqueles carregados de ódio e, com isso, o mundo externo adquire vida, sentido e importância. E Klein atribui à interação equilibrada de projeções e introjeções, por meio das fantasias inconscientes, o processo de formação do mundo interno da criança, que se perpetua ao longo da vida.
Donald Woods Winnicott
Winnicott em seus atendimentos terapêuticos infantis, frequentemente utilizava uma modalidade denominada de jogo dos rabiscos (MOTTA, 2008). A autora continua explicando que ele empregava papéis de diferentes tamanhos e lápis. Era traçado um rabisco qualquer numa das folhas brancas e, em seguida, ele solicitava que a criança realizasse um desenho a partir daquele rabisco. Após essa etapa, o paciente fazia um rabisco e Winnicott aproveitava para elaborar um desenho a partir do rabisco. Quando a criança pedia para desenhar na folha maior, ela estava demonstrando que iria comunicar algo muito importante e significativo para ela.
Em um momento adequado, após a chegada do paciente, geralmente após pedir ao genitor que o acompanha para ir para a sala de espera, digo à criança: “Vamos jogar alguma coisa. Sei o que gostaria de jogar e vou lhe mostrar”. Há uma mesa entre a criança e eu, com papel e dois lápis. Primeiro apanho um pouco de papel e rasgo as folhas ao meio, dando a impressão de que o que estamos fazendo não é freneticamente importante, e então começo a explicar. Digo: “Este jogo que gosto de jogar não tem regras. Pego apenas o meu lápis e faço assim…” e provavelmente aperto os olhos e faço um rabisco às cegas. Prossigo com a explicação e digo: “Mostre-me se se parece com alguma coisa a você ou se pode transformá-lo em algo; depois, faça o mesmo comigo e verei se posso fazer algo com o seu rabisco” (WINNICOTT, 1968, p.232 apud MOTTA, 2008, p.62).
Oliveira (2010) explica que, para Winnicott, o brincar corresponde à uma ponte entre o mundo interno e externo da criança, e somente assim é possível desenvolver a criatividade e integrar sua personalidade, o que propicia que ela descubra o seu eu real.
A importância do brincar é sempre a precariedade do interjogo entre a realidade psíquica pessoal e a experiência de controle de objetos reais. É a precariedade da própria magia, magia que se origina na intimidade, num relacionamento que está sendo descoberto como digno de confiança. Para ser digno de confiança, o relacionamento é necessariamente motivado pelo amor da mãe, ou pelo seu amor-ódio ou pela sua relação de objeto, não por formações reativas. Quando um paciente não pode brincar, o psicoterapeuta tem de atender a esse sintoma principal, antes de interpretar fragmentos de conduta (WINNICOTT, 1975, p.71 apud MOTTA, 2008, p.70).
Motta (2008) enfatiza que a experiência do brincar oferece condições fundamentais para o contato com o inconsciente. A brincadeira é primária ao indivíduo e representa uma forma básica de viver saudavelmente, conduzindo aos relacionamentos interpessoais e grupais. O ambiente possui fatores externos, que se sobrepõem aos internos, e há também as falhas ambientais, que são a causa da etiologia de quadros psicopatológicos.
Henry Paul Wallon
Segundo Galvão (2003), Wallon foi adepto da corrente epistemológica materialista histórica e dialética, assim como Vygotsky. Sua teoria foi construída pela psicogênese, indicando que o início da vida é que a história do indivíduo começa a ser constituída. A compreensão acerca de um determinado comportamento da pessoa não deve ser analisada mediante apenas um determinado momento de sua vida, mas deve-se partir de sua gênese.
Wallon (1979 apud GALVÃO, 2003), ressalta que não há como compreender o homem sem olhar as suas condições de existência (fatores que implicam no seu ritmo de desenvolvimento). O próprio destacou três leis reguladoras do desenvolvimento humano: a alternância funcional (determina que o sujeito ora volte-se para si mesmo e ora para o conhecimento do mundo), a alternância da predominância (apresenta um conjunto funcional de um estágio dos momentos de interação do sujeito em seu contexto de existência) e a integração funcional (corresponde aos conjuntos funcionais – cognitivo, afetivo e motor – estarem integrados todo o tempo, sendo expressos no quarto conjunto, a pessoa).
Galvão (2003) explana que o conjunto funcional motor é aquele que corresponde à movimentação do corpo, as posturas, expressão do conjunto afetivo, isto é, o corpo mostra o que se sente, os movimentos involuntários, manipulação de objetos e interação com o mundo externo. Já o conjunto funcional cognitivo é o agente que coordena a racionalidade, separa, distingue, seleciona, decide e organiza tudo mentalmente. O ato de falar está relacionado aos dois conjuntos – motor e cognitivo, além de ser parte do aspecto afetivo também. Este último pode ser afetado por fatores internos e externos, sofrendo influência de três sensibilidades: interoceptiva (sensações viscerais), proprioceptiva (sensações provocadas pela musculatura e estruturas de sustentação) e exteroceptiva (ligada aos cinco sentidos).
Wallon (1979 apud GALVÃO, 2003) também criou suas fases de desenvolvimento, sendo essas:
- Impulsivo-emocional (0 a 1 ano): mostra como a afetividade proporciona um desenvolvimento no bebê através do contato com seu cuidador;
- Sensório-motor e projetiva (1 a 3 anos): determina a aprendizagem da fala e da marcha e desenvolve o simbolismo e a representação;
- Personalismo (3 a 6 anos): forma-se a personalidade da criança, passando pelas seguintes fases: oposição, sedução e imitação, criando um modelo próprio de personalidade e se diferenciando do outro;
- Categorial (6 a 11 anos): desenvolve atenção voluntária e planejamento, além de basear sua percepção por categorias intelectuais;
- Puberdade e adolescência (11 até 19 anos): o objetivo desta fase é estruturar uma personalidade mais bem definida para chegar equilibrado à idade adulta, e é nessa fase que o indivíduo precisa aprender a lidar com seus instintos, adequar-se ao novo corpo e ajustar-se às demandas que o mundo e a sociedade impõem a todos.
Reuven Feuerstein
Segundo Gonçalves e Vagula (2012), Feuerstein postulava que o professor mediador deve olhar para além da transmissão de conhecimentos; ele deve focar nos processos acionados pelo pensamento dos alunos ao lidarem com determinada situação ou conteúdo, como formas de desenvolver a parte cognitiva.
Tzaban (2009 apud GONÇALVES; VAGULA, 2012) afirma que na teoria de Feuerstein, a adaptabilidade humana em relação ao meio é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, haja visto que para sobreviver, o homem deve alterar o ambiente, ajustando-o às suas necessidades e altera a si próprio para sustentar-se no meio. Essa mudança de comportamento visando sua adaptação é o que pode ser descrito como aprendizagem.
Os autores pontuam que a aprendizagem significativa não ocorre pelo acúmulo de conteúdos e conhecimentos. Essa é a aprendizagem mecânica.
Um outro conceito proposto por Feuerstein diz respeito à modificabilidade cognitiva estrutural. Gonçalves e Vagula (2012, p.07) ressaltam que
Por Modificabilidade Cognitiva Estrutural, podemos entender uma tendência, uma propensão do sujeito a assimilar e acomodar os objetos do conhecimento de modo que cause impacto em toda a rede estrutural cognitiva relacionada com aquela realidade. O sujeito aprende mais além do mero aprendizado local. Do objeto, ele retira informações e relações internas, relaciona com informações e relações implícitas em seus esquemas prévios, revisa e remodela toda a realidade construída anteriomente (reaprende o aprendido) e modifica sua maneira de organizar todos os objetos futuros que estejam ligados àquele presente no momento da aprendizagem. Tendo realizado isso, diremos que ocorreu uma Modificação da Estrutura Cognitiva, sendo que Modificabilidade é uma tendência autônoma do sujeito a realizar tal modificação diante da necessidade de conhecer o novo.
Segundo os autores, Feuerstein estabeleceu que o desenvolvimento cognitivo ocorre de duas maneiras com a interação da criança e o meio: uma pela percepção, assimilação e processamento direto dos estímulos existentes ao seu redor; a outra forma é através da mediação cognitiva com aqueles com quem se convive.
Mediação é a interposição intencional e planejada do mediador que age entre as fontes externas de estímulo e o aprendiz. A ação do mediador deve solicionar, dar forma, focalizar, intensificar os estímulos e retroalimentar o aprendiz em relação às suas experiências a fim de produzir aprendizagem apropriada intensificando as mudanças no sujeito (FEUERSTEIN, 1998).
Jerome Bruner
De acordo com Raposo (1995), a teoria de Bruner se baseava na ideia de que o desenvolvimento cognitivo depende da interiorização de acontecimentos dentro de um sistema de armazenamento. Há uma necessidade de interações sistemáticas e contingentes com os educadores através de processos de mediação, ou seja, o papel dos educadores não deve visar apenas na transmissão de conteúdos, mas na interpretação da cultura. O autor ainda coloca que a linguagem facilita o ensino, além de poder organizar o meio ambiente, sendo que ela também tem função progressiva na representação do mundo exterior. Para Bruner, de acordo com Raposo (1995), existem estágios de desenvolvimento cognitivo: respostas motoras (até os 3 anos, a ação é a forma de representação da realidade, busca-se representar o mundo pelo toque, manipulação, deslocamento dos objetos, etc); icônico (dos 3 aos 10 anos, a representação da realidade é visual, tem-se capacidade de reprodução de imagens, porém sem transposição – propriedades exteriores são fixadas pelas imagens); simbólico (dos 10 anos em diante, a linguagem surge como forma de representação da realidade, dentro de um sistema mais elaborado e especializado da atividade simbólica).
Referências:
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BOCK, A.M.B; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 12 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GONÇALVES, C.S.; VAGULA, E. Modificabilidade cognitiva estrutural de Reuven Feuerstein: uma perspectiva educacional voltada para o desenvolvimento cognitivo autônomo. Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012. Disponível em: <http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Psicologia_da_Educacao/Trabalho/06_10_59_1106-6841-1-PB.pdf>. Acesso em: 13/11/2016.
MARTINS, A.D.; ANDRÉ, R.L.; OLIVEIRA, V.B. O brincar da criança de cinco anos na escola. In:_________ Psicólogo inFormação, Universidade Metodista de São Paulo, Curso de Psicologia, v.1, n.1, 2006. São Bernardo do Campo: Metodista.
MARTINS, J.C. Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo. 1997. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf>. Acesso em: 13/11/2016.
MOTTA, I.F. O inconsciente em debate: Winnicott: algumas implicações para a prática psicanalítica. In: O inconsciente e a clínica psicanalítica. Hermann, M.C. (org). São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008.
NORONHA, O. R. Inconsciente: uma possível leitura Kleiniana. In: O inconsciente e a clínica psicanalítica. Hermann, M.C. (org). São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2008.
OLIVEIRA, V.B. Jogos de regras e a resolução de problemas. Coleção: brinquedo, educação e saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
RAPOSO, N. A teoria de Jerome Bruner e as suas implicações pedagógicas. Estudos de Psicopedagogia, Coimbra, Cap.II. 1995. Disponível em: <http://www.mat.uc.pt/~guy/psiedu2/bruner>. Acesso em: 13/11/2016.
RIZZI, L.; HAYDT, R.C. Atividades lúdicas na educação da criança. Editora: Ática, 1994.
Por André Groba